Sempre teve os dentes como ossos para ser presidente da república. Nunca se decidiu. Até ver!
Recentemente e em campanha eleitoral pelo PPD enveredou pela falácia!
“Sobretudo, porque me faz lembrar (referindo-se a António Costa) um bocadinho aquele menino que só aceitava o resultado do jogo se ganhasse. Só aceitava jogar o jogo de futebol se soubesse, à partida, que era vencedor", disse em 18 de Setembro.
Ver imagem no JN que se segue
Ora bem. Uma das poucas vezes que Marcelo foi a jogo, perdeu! Foi quando disputou a Câmara de Lisboa com Sampaio e deu um mergulho nas águas do Tejo para refrescar as ideias! Acabou por polui-las! ( as águas, claro!)
Isso foi em 1989! E deve ter ficado traumatizado.
Pois aconteceu que, desde aí, aprendeu que não deveria ir a jogo sem ter a certeza que ganhava. Depois diz que são os outros.
Senão vejamos
Em 1996 não concorre á Presidência da Republica pela simples razão que estava nisso o Cavaco, condicionante não decisiva como veremos a seguir. A outra (condicionante) seria então a certeza que não ganharia e por isso não foi a jogo. Isto porque em 2001 poderia aproveitar a deserção de Cavaco a favor do Amaral das betoneiras não o fez pela mesma razão de Cavaco. Como Sampaio ganharia, deixaram o moço dos fretes entender-se sozinho na liça!
Depois! Bem, depois chegou o tempo do Cavaco (essa do tempo está agora na moda). E com Cavaco, Marcelo teve o que tocara àquele. Cavaco teve que esperar pela vez que Sampaio lhe deixou. Marcelo teve que esperar que Cavaco esgotasse o seu tempo de antena.
No meio tempo Marcelo, como comentador totalmente independente, aproveitou o entretanto para se deslimar sempre que se referia a Cavaco. E como comentador totalmente independente sempre fez campanha por Cavaco e pelo PPD. Agora chegado toda a gente sabia que apenas esperava a sua vez para se candidatar a PR. Mas nunca assumiu!
Até que, e depois duma sondagem da TVI que lhe dava a maioria das intenções de voto, sempre se decidiu! Fantástico para quem os outros é que vão ao jogo se souberem à partida que ganham. Que afinal não foi o caso do Costa pois este foi a jogo e perdeu!
Absolutamente premonitório e confirmante destas minhas reflexões ( eu reflicto logo existo!) é o texto que se encontra em http://www.esferadoslivros.pt/livros.php?id_li=%20334 na sinopse de apresentação do livro Marcelo Rebelo de Sousa de Victor Matos, lançado em 30 de Novembro de 2012. E cito:
" Em
Janeiro de 2016 há eleições presidenciais, Marcelo Rebelo de Sousa, um
racionalista puro, calculista e com aversão ao risco espera um sinal da
Providência divina para se decidir a avançar…"
E cá está o tal sinal providencial alumiador das alimárias, perdão, dos aluminados - A tal sondagem da TVI!
- Quem é o "menino" calculista, quem é???
De qualquer modo sempre preferirei este cantamanhanas a Cavaco. Tem mais classe, mais cultura, mais conhecimentos, menos ressaibiamento, menos broeiro... Enfim nem que Cavaco viesse ao mundo em três encarnações, chegaria aos calcanhares de Marcelo.
Não quer dizer que vote em Marcelo. Não faz parte do conceito político que eu defendo para a vida social. Sou mais pela social democracia e muito menos pelos liberais, sulistas e elitistas.
Bem, Marcelo Rebelo de Sousa não é sulista! Dirão!
Pois, mas o pior é que também não sou pelos Calistos Elóis da modernidade!
No entanto sempre encontrarei uma vantagem para Marcelo como PR.
Em Belém terá sempre o Tejo bem perto para uns mergulhos!
Tone do Moleiro Novo
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