sexta-feira, 11 de março de 2016

Um filho. Dois pais!

Sagrada Família: a mensagem do modelo familiar de Deus.


sagrada_famíliaApós celebrar o Natal do Senhor, a Liturgia da Igreja Católica do último domingo deste ano (29/12) oferece-nos a possibilidade de olhar e contemplar o ambiente em que Jesus foi acolhido e educado, ao entrar neste mundo: a Sagrada Família de Nazaré – José, Maria e Jesus. Quem apresenta-nos a ela é o evangelista e catequista Lucas, no Evangelho a ele atribuído, sobretudo, nos três capítulos iniciais, tidos e estudados como o “Evangelho da Infância”. Sem dúvida, aí está contida a própria experiência de Maria de Nazaré, que Lucas, segundo a Tradição, conheceu e até conviveu com ela.
Neste “Evangelho da Infância”, Lucas não tem a pretensão de historiar fatos, eventos estritamente históricos, mas está fazendo relato teológico, catequético, apresentando a Sagrada Família, como modelo para toda família que quer servir ao Senhor e aos irmãos. Lucas tenta acentuar as virtudes familiares, domésticas, próprias de uma família temente a Deus.
Todavia, à primeira vista, tal pretensão parece estar fora do alcance da grande maioria das famílias. Pois, se pensarmos que Maria foi concebida sem pecado, José era um homem justo, perfeitamente ajustado à vontade de Deus e Jesus, o filho de Maria e também Filho de Deus. Como traduzir este modelo em nossas famílias?
UNQUOTE
 
Encontrei este texto, segundo um critério aleatório, em http://divinooleiro.com.br/formacao/sagrada-familia-a-mensagem-do-modelo-familiar-de-deus/
 
E vem isto a propósito do tal cartaz do BE em que apresentava Cristo como tendo dois pais! ( para vincar a justeza da decisão legislativa de reconhecer aos pares do mesmo sexo o direito à adopção)
 
 
Resultado de imagem para Cartaz do BE
 
E não vou aqui discutir essa justeza nem o facto de existirem esse tipo de uniões.
 
Mas surpreendentemente ( ou não!) logo se levantaram as mais variadas vozes indignadas, ou pretensamente indignadas com tal Cartaz.
 
É que a mim a ideia fez-me sorrir apenas. Afinal não era nada que eu não tivesse aprendido na catequese. Dito de outra maneira. - Afinal não era nada que não me tivessem ensinado, tinha eu sete anos, na catequese precisamente dentro da Igreja de Vinha de Areosa e precisamente por representantes da Igreja Católica esta mesma cujos ministros actuais também muito se escandalizaram com o tal cartaz.
 
Jesus filho de Maria e também filho de Deus fazia parte da Sagrada Família de Nazaré - Jesus, Maria e José, cujo patriarca, José, era um homem justo, perfeitamente ajustado à vontade de Deus, tendo sido Jesus concebido sem pecado!
 
 Ora  o cartaz já foi criticado pelos partidos PSD e CDS/PP e pela Conferência Episcopal, que o considerou uma "afronta aos crentes". segundo a comunicação social!
PE
D. Manuel Clemente
e
Fernando Negrão critica "radicalismo" e "desrespeito pelas crenças religiosas" que, no seu entender, o cartaz traduz.
 
E mais uma procissão de protestantes que empestando a comunicação social se vão utilizando hipocritamente daquilo a que chamam as convicções religiosas do bom povo Português para levar a água ao seu moinho.
 
- Então não está na crença religiosa dos Católicos de que Cristo é ao mesmo tempo filho de José e de Deus? - Foi isso que me ensinaram. O problema desta gente é que o dogma foi invocado pelo Bloco de Esquerda, um bando de comunistas radicais!
 
Tudo isto vem na esteira de um tal Lara que censurou Saramago pelo seu Evangelho Segundo Jesus
 Cristo e condecorado recentemente por Cavaco. Talvez por tal!
 
Tudo isto vem na esteira da reacção em 1996  da Igreja Católica e de um tal Marcelo Rebelo de Sousa a um programa de Herman José em que este faz uma representação da última Ceia e que de que muito boa gente já se esqueceu!
Ver
 
 
Mas mais recentemente um mui proeminente responsável, responsável mas invisual, chamado Carlos Costa que por circunstancialismos diversos também é Governador do Banco de Portugal afirmou numa Entrevista ao EXPRESSO:
 
"NÃO SEI SE OS FUNDAMENTOS MORAIS DA SOCIEDADE PORTUGUESA SÃO SUFICIENTEMENTE FORTES!"
 
O que eu não sei nem compreendo é porque raio é que nenhum Católico Apostólico Romano, se indignou com esta sentença.!
 
-Então a sociedade portuguesa, maioritária e profundamente católica, não tem fundamentos morais suficientemente fortes?
 
- Qual é a dúvida do Sr. Carlos Costa?
 
- Será que temos de mudar de religião?
 
Pelos vistos Marcelo Rebelo de Sousa emendou a mão!
 
À cautela já reuniu com a concorrência!
 
tone do moleiro novo
 
 

quinta-feira, 10 de março de 2016

CAVA

É o nome que dão na Catalunha ao espumante que, diga-se de passagem, não é nada mau!

Parafraseando

 in JN



"Na noite de amanhã, há festa na Baixa de Viana do Castelo. A população foi convidada a sair à rua. Deve levar champanhe e bolo-rei. E ninguém está equivocado, não é um réveillon fora de tempo. Nem sequer se pretende festejar a tomada de posse do novo presidente da República. O pretexto para a comemoração é outro: a despedida de Aníbal Cavaco Silva.
O homem que esteve presente na vida de muitos portugueses, uma boa parte ainda estudantes até à idade adulta, sai da vida política e parece não deixar saudades. Nem mesmo entre os da sua família partidária. Cavaco Silva atravessou, na política, as últimas quatro décadas de Portugal. E dividiu o país. Abandona Belém sem glória
Eleito sempre por largas maiorias, ficará na História, ao contrário do que os mais críticos tentam adivinhar. Foi primeiro-ministro no auge da chegada dos fundos comunitários a Portugal. E não conseguiu, com o ímpeto reformista que lhe era atribuído, mudar Portugal de forma estrutural.
Fez aquilo que depois criticou nos outros. Construiu, construiu, construiu... e no país nada ficou alicerçado capaz de mudar, de facto, as coisas. Os muitos milhões esfumaram-se, sem ficar raiz, e Portugal ficaria quase na mesma. Como no tempo dos Descobrimentos, "ao cheiro dessa canela", o país se despovoou. Voltaria às velhas rotas da emigração.
Injusto. Sim. Portugal mudou muito. Mas mudou no sentido daquilo que Cavaco e o Governo de Passos Coelho, por si apoiado quase sem disfarce, tanto criticaram. Todos nós, os que se formaram na vida adulta "tutelados" por Cavaco, nos lembramos: foi ele o primeiro-ministro do crédito fácil, foi dele o tempo em que era quase absurdo não comprar, em cada esquina alguém nos oferecia um crédito irrecusável. Foi ele, o primeiro-ministro Cavaco, que mandou abater os nossos barcos e fala agora do oceano como se da terra prometida se tratasse. No seu tempo de chefe do Governo, subsidiava-se a destruição dos olivais, da vinha, a "triste e fatal agricultura" de outros tempos sofria um rude golpe. Os campos ficaram mais abandonados, a desertificação cresceu veloz. Hoje dão palmadinhas nas costas dos jovens agricultores.
O Cavaco presidente foi outro. O homem que nunca se enganava, o homem que detestava enfrentar a contestação das ruas, como se a discordância fosse algo impuro num regime democrático. Aníbal Cavaco Silva despede-se, diz ter feito tudo em prol do interesse nacional. Não devemos duvidar das suas palavras. A nação de Cavaco é, contudo, uma nação antiga. A nação dos pobres, mas sérios.
Na noite de amanhã, há festa em Viana do Castelo - e noutros pontos do país, com certeza."
 
Bamos agora a:

Tchim-tchim
07.03.2016
Rui Sá
 

"Tenho que fazer uma confissão: no frigorífico cá de casa repousa uma garrafa de champanhe que irei abrir e saborear depois de amanhã, dia 9. Comemorando a saída, que espero definitiva, da vida política ativa de Cavaco Silva, que, durante 20 anos, ou seja, metade do que dura o nosso regime democrático, ocupou as mais altas responsabilidades e cargos políticos.
E, não tenho dúvidas (embora na vida tenha muitas e frequentemente me engane...) que muitos dos problemas que o país vive e que não conseguiu ultrapassar devem-se às políticas que Cavaco implementou e acarinhou. Mas, para além desta razão racional, há outras de caráter subjetivo que me levam a comemorar a sua saída. Não gosto do homem, do seu estilo, da sua maneira de ser. E não é um preconceito ideológico, até porque há várias pessoas de Direita que muito respeito e por quem tenho admiração.
Mas no caso de Cavaco isso não acontece. E, procurando analisar as razões para esta "urticária", descubro um conjunto de factos que se sobrepõem à imediata falta de empatia que a sua imagem me provoca. Vejamos quais são esses factos.
Não gosto daqueles que ambicionam o poder acima de tudo, mas que procuram fazer crer que até não o queriam mas que o poder é que lhes caiu no colo, como o caso da mentira mil vezes repetida de que apenas foi ao congresso do PSD na Figueira da Foz para fazer a rodagem do automóvel e saiu de lá, "coitado", como presidente do partido.
Não gosto do que Cavaco fez a Fernando Nogueira. Recordar-se-ão que Nogueira, o mais fiel dos ministros de Cavaco, subiu a presidente do PSD substituindo Cavaco, que, depois de um dos seus habituais tabus, se afastou, em 1995, para se candidatar a presidente da República (1996). Pois quando Nogueira pediu para colocar uma foto de Cavaco nos cartazes eleitorais do PSD, este negou porque queria "apagar" o seu passado como líder do PSD. Quem faz coisas destas a amigos...
Não gosto que Cavaco tenha levado para o poder uma trupe de personagens que, hoje, se distinguem nas páginas de polícia, como Dias Loureiro, Duarte Lima e Oliveira e Costa.
Não gosto do facto de Cavaco ter implementado uma cultura da bajulação ao "chefe", no poder e no Estado, que até fez com que, na Via do Infante, a importantíssima terra de Boliqueime (que ninguém conhecia antes de se saber ser a sua terra natal - numa estória para enfatizar a "humildade" das suas origens...) passasse a ser referida numa saída da autoestrada como se tivesse a mesma importância que Loulé ou Albufeira...
Não gosto que Cavaco, no seu afã de seguir o guião que o procurava transformar no "poço de virtudes e de vida de provação", tenha tido o mau gosto de, em plena crise económica, vir lamentar-se de que a sua "parca" reforma mal lhe dava para viver...
Não gosto que Cavaco, de saída da Presidência, tenha condecorado tanta gente que tão pouco ou tão mal fez pelo país e onde pontua o inefável Sousa Lara que foi a sua cara e mão na vergonhosa exclusão do livro de Saramago "O Evangelho segundo Jesus Cristo" da candidatura ao Prémio Literário Europeu de 1992.
Mais razões poderia apontar. E é por elas que saber-me-á pela vida o champanhe que beberei no dia 9 de março, com a certeza de que há dias felizes na vida do comum mortal..."

Eu estive lá! Na Praça da Rainha a dizer adeus ao rei!
Se não foi com CAVA, foi ao CAVA daqui para fora!

Tone do Moleiro Novo

Cavaco II por João gonçalves

Aníbal Cavaco Silva

No JN de Hoje 
João Gonçalves 7 de Março de 2016 16

"Estive a observar uma reprodução do retrato oficial do presidente Aníbal Cavaco Silva, da autoria de Carlos Barahona Possollo, que a partir de quarta-feira fica exposto no Museu da Presidência da República. O retratado está de pé contrariamente aos seus antecessores mais próximos, ora demasiado hirtos ora propositadamente desfocados. Assenta a mão esquerda em figurações encadernadas da Constituição da República Portuguesa, de "A riqueza das nações", de Adam Smith e de outros dois exemplares maciços. Emergem folhas manuscritas e marcadores nos livros. Na mão direita, o presidente exibe uma caneta de tinta permanente. Este retrato oficial sugere uma observação de Gombrich sobre arte figurativa e o papel de quem "vê": quem observa vê em regra o que já sabia. De facto, Possollo conseguiu mostrar-nos o que já sabíamos sobre o retratado enquanto presidente da República. Cavaco Silva foi o leitor mais "formalista" da Constituição e o menos "presidencialista" dos chefes de Estado do regime semipresidencial que ela instaurou. Sem ser jurista de formação, ateve-se o mais que pôde à interpretação literal da coisa. Como se viu, por exemplo, aquando de uma adequada defesa dos poderes presidenciais a propósito de uma deliberação do Parlamento Regional dos Açores. Deu importância ao poder da palavra presidencial embora algumas vezes essa "palavra" o tivesse traído, menos quando abordou a economia e o social do que a política propriamente dita. Confio que as "memórias" que se anunciam destes dez anos permitirão esclarecer muito do não dito dessa "palavra". Cavaco preferiu uma magistratura reservada e algo afastada das pessoas. Os seus "roteiros" sinalizaram instituições bem-sucedidas, rumos frutuosos, temáticas presentes e futuras mas ficou a faltar-lhes alguma "humanidade" e ressonância popular. Neste período raramente emergiu o homem das maiorias absolutas dos anos 90, o que falava directamente à nação por cima de caciques rapaces ou de cortesãos autocomplacentes e menos atentos à eficácia do desempenho presidencial. Não "rompeu" nem "consensualizou" tanto quanto porventura teria preferido o que não dependeu exclusivamente dele. Tal significa que não lhe devem ser debitadas as falhas dos sucessivos governos, desde aquele que encontrou em 2006 até ao derradeiro empossado em Dezembro último. Indisputavelmente rigoroso, Aníbal Cavaco Silva fica para a história política como o estadista persistente, sério, exigente e ponderado do retrato oficial. Não é pouco.

Jornal de Notícias, 7.3.2016

Em louvor de Cavaco o esforço de João Gonçalves (jurista)

do Retrato Os Livros.

Falta lá o Paraíso Perdido de Milton. Além de aumentar a altura revelaria uma insuspeita erudição de ter conhecimento da existência de um outro paraiso perdido que não o dele! O dele perdido, o oásis, talvez o encontre no Poço de Boliqueime! Ou nos olhos de água!

O pictórico é uma arte representativa, não uma fotografia! Hirto e desfocado já o é Aníbal. Escusado exigir ao artista qualquer retoque. Com o casaco a brilhar tanto, o óleo afinal é azeite!

"Sem ser jurista de formação, ateve-se o mais que pôde à interpretação literal da coisa. Como se viu, por exemplo, aquando de uma adequada defesa dos poderes presidenciais a propósito de uma deliberação do Parlamento Regional dos Açores."

Esta é de cabo de esquadra!
Então o que é que Cavaco fez?
- Não utilizando, literalmente afinal, os seus poderes ostracizou o TC e veio para as televisões (duas vezes) chagar o juízo ao pessoal como se o pessoal lhe pudesse valer na circunstância. A tal propósito recordar o que o Presidente do TC afirmou por essas alturas

 

"Tal significa que não lhe devem ser debitadas as falhas dos sucessivos governos, desde aquele que encontrou em 2006 até ao derradeiro empossado em Dezembro último."

- E as falhas dos governos anteriores a 2006?

Não teve nada a ver com isso. Não era PR. Se o fosse nada adiantaria como nada adiantou na sua vez!

- Então onde estão as responsabilidades de Cavaco que delineou estruturalmente o País durante dez anos de poder executivo absoluto com a ajuda dos rios de dinheiro que vieram da CEE???

ENFIM:

"Estadista persistente"  - De tal ordem que assistiu impávido e sereno à integração da Guiné-Equatorial na CPLP!

"Indisputavelmente rigoroso" - A comer bolo rei! E a responder NO COMMENTS!

"Sério" - Como no caso das escutas e dos seus devassados E Mails!

"Exigente" - Nos pedidos que enviou para o TC para fiscalização da constitucionalidade dos cortes ao pessoal!

"Ponderado" - Ao indignar-se com tanta austeridade ( a do Sócrates) em cima do bom povo português.

Tone do Moleiro Novo

segunda-feira, 7 de março de 2016

Carlos Costa, Governador do BdP


Em Jornal de Negócios referindo-se a uma entrevista ao Expresso em edição de 5 de Março.

VER LINK  O caso BES

"Carlos Costa diz que não tinha antes de Maio de 2014 razões para retirar a idoneidade a Ricardo Salgado. Mas nesse mês, assume, deixou de confiar no banqueiro."

Bamos à história

Em 7 de Julho de 2014


Em 10 de Julho de 2014

Em 11 de Julho de 2014
" in JORNAL DE NEGÓCIOS " O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, disse esta sexta-feira que os depositantes do Banco Espírito Santo (BES) têm razões para confiar no banco e afirmou não ter dúvidas quanto à tranquilidade do sistema financeiro português. "Os depositantes têm razões para ter toda a confiança quanto à segurança que o Banco Espírito Santo oferece às suas poupanças", disse Pedro Passos Coelho. O primeiro-ministro, que falava aos jornalistas esta sexta-feira, 11 de Julho, em Lisboa, à margem do Conselho de Concertação Territorial, relembrou a separação entre os negócios da família Espírito Santo e o BES."

Em 17 de Julho de 2014
" in  JORNAL DE NEGÓCIOS "A ministra das Finanças quis passar uma mensagem de tranquilidade sobre o BES. O banco está "capitalizado" e "nada" indica que precise de dinheiro público devido aos problemas do GES. A CGD também não está "ameaçada". O Banco Espírito Santo está bem e só em "último recurso", e depois de se provar que é mesmo indispensável, é que poderá receber ajuda do Estado. Esta foi uma das garantias deixadas pela ministra das Finanças, chamada pelo Bloco de Esquerda à comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública."

No mesmo 17 de Julho de 2014
 
GES/BES: colapso que precisa de um milagre
 
segundo Daniel Deusdado
 
 
 
Em 21 de Julho de 2014,
no entanto e segundo TVI24, o PR Cavaco;
 
"Questionado pelos jornalistas numa conferência de imprensa em Seul, na Coreia do Sul, sobre se a situação do Grupo Espírito Santo pode ter consequências na economia portuguesa, Cavaco Silva afirmou que o «Banco de Portugal tem sido perentório, categórico, a afirmar que os portugueses podem confiar no Banco Espírito Santo (BES)».  O Presidente da República justificou que os portugueses podem confiar no BES «dado que as folgas de capital são mais do que suficientes para cobrir a exposição que o banco tem à parte não financeira, mesmo na situação mais adversa».  Sobre a atuação do Banco de Portugal neste processo, Cavaco Silva disse que, segundo a informação que tem, o banco, «como autoridade de supervisão, tem vindo a atuar muito bem a preservar a estabilidade e a solidez» do sistema bancário português."
 
 
Em 7 de Agosto de 2014

o ECONÓMICO quanto à insolvência do Banco Espírito Santo
 
Assim, não há dúvidas. O BES faliu no domingo

De facto em 3 de Agosto de 2014 Tinha havido uma:
 
 [PDF]Reuniao Extraordinaria do Conselho de Administrafao do ...
 
Reuniao Extraordinaria do Conselho de Administrafao do Banco de. Portugal. 3 de agosto de 2014. 20 horas. Presem;as: Senhor Govemador Dr. Carlos da ... ( Resolução do BES)
 
 
 
 

Em 3 de Setembro de 2014
http://sicnoticias.sapo.pt/especiais/ges/2014-09-03-belem-recupera-declaracoes-do-cavaco-silva-feitas-ha-um-mes-sobre-o-bes
"A Presidência da República recuperou na página oficial, as declarações de Cavaco Silva sobre o Grupo Espírito Santo, feitas há mais de um mês. Belém quis sublinhar a posição transmitida pelo Presidente, depois de o advogado dos pequenos accionistas ter dito numa entrevista que muitos clientes foram convencidos a investir no BES, por causa das declarações de Cavaco Silva."
 

Depois em 10 de Dezembro de 2014
http://www.noticiasaominuto.com/economia/318805/cavaco-contesta-que-tenha-influenciado-compra-de-acoes

O Presidente da República contestou na terça-feira que tenha influenciado, com afirmações proferidas na Coreia do Sul, em junho passado, a compra de ações do BES, referindo que falou um mês depois do aumento de capital do banco.

"Surpreende-me muito aquilo que alguns meios de comunicação portugueses têm dito em relação àquilo que eu afirmei, com base nas informações que tinha na altura, na Coreia do Sul, porque essas declarações tiveram lugar mais de um mês depois de ter ocorrido o aumento de capital por parte do BES, isto é, mais de um mês depois de os cidadãos terem subscrito, comprado ações do BES", declarou Cavaco Silva no México."         

Em conferência de imprensa no final da XXIV Cimeira Ibero-Americana, na cidade mexicana de Veracruz e depois de questionado sobre as informações com base nas quais falou, na altura, da situação do BES, o chefe de Estado respondeu: "Alguns dos senhores jornalistas escreveram que eu tinha influenciado as decisões dessas pessoas, que tinham ocorrido há muito mais de um mês".
O aumento de capital do BES foi concluído no dia 11 de junho, e as declarações em causa do Presidente da República foram feitas na capital da Coreia do Sul, Seul, no dia 21 de julho.
A 02 de setembro, a Presidência da República divulgou, "por uma razão de transparência", a transcrição integral dessas declarações sobre o BES, em resposta aos jornalistas.
Segundo essa transcrição, questionado sobre o impacto da situação do Grupo Espírito Santo na economia portuguesa, Cavaco Silva declarou: "Eu considero, pela informação que tenho, que o Banco de Portugal, como autoridade de supervisão, tem vindo a atuar muito bem para preservar a estabilidade e a solidez do nosso sistema bancário".
Na mesma ocasião, o Presidente da República acrescentou: "O Banco de Portugal, desde há algum tempo, tem vindo a tomar medidas para isolar o banco, a parte financeira, das dificuldades financeiras da zona não financeira do grupo. E, o Banco de Portugal tem sido perentório, categórico, a afirmar que os portugueses podem confiar no BES, dado que as folgas de capital são mais do que suficientes para cobrir a exposição que o banco tem à parte não financeira, mesmo na situação mais adversa".
"E eu, de acordo com informação que tenho do próprio Banco de Portugal, considero que a atuação do banco e do governador tem sido muito, muito correta", completou.
Quanto ao impacto da situação do grupo na economia portuguesa, considerou: "Haverá sempre alguns efeitos, mas eu penso que não vêm do lado do banco, vêm da área não financeira. Se alguns cidadãos, alguns investidores, vierem a suportar perdas significativas, podem adiar decisões de investimento ou mesmo alguns deles podem vir a encontrar-se em dificuldades muito fortes. Por isso, não podemos ignorar que algum efeito pode vir para a economia real, por exemplo, em relação àqueles que fizeram aplicações em partes internacionais do grupo que estão separadas do próprio Banco em Portugal. Mas eu penso que, pela informação que temos, não terá assim um significado de monta". Fim de citação.

 Ou seja, Cavaco, citando o BdP garante a estabilidade do BES. Depois da bronca desculpa-se que as suas declarações foram proferidas um mês depois da subscrição do aumento de capital do BES pelo que essas declarações não poderiam ter influenciado os investidores. Esqueceu-se de assumir que muitos continuaram a apostar no BES entre as suas declarações e o estouro. Esqueceu-se de assumir que se e em vez tivesse avisado o pessoal de que estavam a comprar gato por lebre muitos outros investidores não teriam conservado os papeis nesse mesmo período e que teriam mesmo tentado desfazer-se deles. E tudo porquê?. -  Porque tinham a palavra o Presidente a dar o aval á informação do BdP.
 
 
"O presidente da República nunca fez nenhuma declaração sobre o BES. Eu sou talvez o único político em Portugal que tudo o que diz publicamente está no site da Presidência da República. Pode constatar que eu, na Coreia do Sul, não fiz nenhuma afirmação sobre o BES. Fiz três afirmações sobre o Banco de Portugal", disse, em resposta aos jornalistas. Na altura, na primeira declaração que fez após a crise do BES, Cavaco declarou o seguinte: "O Banco de Portugal tem sido perentório e categórico a afirmar que os portugueses podem confiar no Banco Espírito Santo dado que as folgas de capital são mais que suficientes para cobrir a exposição que o banco tem à parte não financeira, mesmo na situação mais adversa". Esta sexta-feira, Cavaco lembrou que essa declaração está publicada no site da Presidência. Questionado sobre se tenciona responder às perguntas que PS, PCP e BE anunciaram, quinta-feira, que lhe vão enviar, depois de ser ficado a saber que o Presidente teve duas, e não uma, reuniões com Ricardo Salgado sobre o tema BES, Cavaco foi taxativo: "O presidente da República não tem esclarecimentos adicionais a prestar". E reforçou o seu dever de reserva: "Quem fala com o presidente da República tem de ter a absoluta certeza de que aquilo que lhe conta ele não vai dizer a mais ninguém", disse.


Ou seja, em primeira instância Cavaco, citando o BdP garante a estabilidade do BES. Depois da bronca desculpa-se que as suas declarações foram proferidas um mês depois da subscrição do aumento de capital do BES pelo que essas declarações não poderiam ter influenciado os investidores. Esqueceu-se de assumir que muitos continuaram a confiar e a apostar no BES entre as suas declarações e o estouro.   Mas esta estratégia não colou e dada a insistência dos jornalistas, abespinhado, logrou outra saída. Reparou num pormenor  que não lhe veio no México. Que ele, na Coreia do Sul, não tinha feito nenhuma afirmação sobre o BES. Fizera sim três afirmações sobre o Banco de Portugal",. E saíu por essa porta como se não tivesse dado o seu aval a toda a situação!

Pelo meio desta algarviada toda fica ainda o facto de Cavaco ter afirmado que a informação que tinha provinha do Governo o que implicava que o governo o teria informado mal. Quanto a isso Passos Coelho  replicou que não mas que também não havia qualquer mal entendido com o presidente

Mas o mais espantoso é agora a declaração de Carlos Costa que já em Maio tinha deixado de confiar em Salgado!

- Porque é que não transmitiu essa desconfiança ao Governo e a Cavaco.???


 Em 12 de  Setembro de 2015
in SABADO - "Passos Coelho garantiu estar disponível para organizar e ser o primeiro subscritor de uma iniciativa para ajudar os lesados do GES sem meios económicos a recorrer ao tribunal. O primeiro-ministro afirmou a um manifestante que lhe disse ter sido lesado pelo investimento em papel comercial do Grupo Espírito Santo que poderia iniciar uma subscrição pública.A iniciativa destina-se aos lesados do GES que não têm recursos financeiros para recorrer aos tribunais. "Se não tem dinheiro para ir lá [tribunal] eu organizarei uma subscrição pública para os ajudar a recorrer ao tribunal", explicou Passos ao manifestante, com cerca de 70 anos.



Em 17 de Dezembro de 2015
 in Jornal de Negócios
"O Presidente da República, Cavaco Silva, recusou comentar a actual situação do Banif, referindo que é preciso prudência quando se fala em público sobre o sistema bancário.

 De Facto. Direi eu!

Em 3 de Março de 2016
in PUBLICO Maria Luís Albuquerque
A ex-ministra das Finanças vai ser administradora não-executiva da Arrow Global, uma empresa anglo-saxónica especializada na angariação e recuperação de dívida pública e privada e de análise de risco. A informação foi revelada pela própria empresa, onde Maria Luís Albuquerque terá funções nas áreas de auditoria e risco.  O objectivo da sociedade, uma filial britânica do grupo norte-americano, é a aquisição com fortes descontos de activos detidos por sociedades financeiras, como créditos bancários ou divida pública. A seguir à reabilitação ou reestruturação esses activos são colocados à venda, com mais-valias. Em Portugal a empresa gere cerca de e 5,5 mil milhões de euros, tendo entre os seus clientes alguns dos principais bancos e seguradoras: Banif, Millennium BCP, Montepio, Santander, Banco Popular, entre outros. Maria Luís Albuquerque, nas suas funções de governante, tinha como competência a gestão de divida pública nacional e a salvaguarda do sector financeiro.


Em 5 de Março de 2016

Em Jornal de Negócios referindo-se a uma entrevista ao Expresso em edição de 5 de Março.

VER LINK  O caso BES

"Carlos Costa diz que não tinha antes de Maio de 2014 razões para retirar a idoneidade a Ricardo Salgado. Mas nesse mês, assume, deixou de confiar no banqueiro."!!!

Mas não avisou ninguém!

Eu borrava a cara de bosta com a vergonha. Em vez o Senhor Carlos Costa dá uma de patriarca.

"NÃO SEI SE OS FUNDAMENTOS MORAIS DA SOCIEDADE PORTUGUESA SÃO SUFICIENTEMENTE FORTES!"

Disse nessa entrevista!

- Não sabe??? - Pergunte ao espelho!
- Não sabe??? - Pergunte ao Cavaco!
- Não sabe??? - Pergunte ao Passos Coelho!
- Não sabe??? - Pergunte à Albuquerque!!!

- Não sabe??? - Pergunte aos ofendidos pelo cartaz do BE, que invocam a sensibilidade religiosa ( diga-se católica) dos portugueses, se essa não plasma fundamentos morais suficientemente fortes, ou se é necessário procurar noutras religiões! - Na muçulmana por exemplo!

Sem mais comentários!

Tone do Moleiro Novo

 

sexta-feira, 4 de março de 2016

DESMONTE DE JOÃO GONÇALVES (Jurista)

Ver em http://www.jn.pt/opiniao/default.aspx?content_id=5052479

 
Aníbal Cavaco Silva - 1
 
Por João Gonçalves em JN 29.02.2016


A semana e meia de deixar o Palácio de Belém, e numa altura em que "parece bem" ignorá-lo ou diminui-lo, entendo que devo a mim mesmo umas palavras sobre Aníbal Cavaco Silva. Quando foi ministro das Finanças e do Plano de Sá Carneiro, as suas funções não me entusiasmavam especialmente. Aos 20 anos interessava-me a política pura e dura e a ruptura democrática introduzida pela AD de 1979 que os Reformadores, onde eu estava, apoiaram. Cavaco só entrou na minha paisagem quando tomou conta do PSD na Primavera de 1985. Não ignorava as suas desconfianças públicas e partidárias relativamente a Balsemão que, naquele ano, se sublimaram sobretudo através da "corrente" lisboeta Nova Esperança (de Marcelo, S. Lopes, D. Barroso, J. M. Júdice e, imagine-se, Helena Roseta) que desaguou no célebre congresso da Figueira da Foz. O PSD dessa altura seguia Mário Soares no Bloco Central e Cavaco vinha para desfazer esse "consenso" mole e impor uma agenda própria nas presidenciais. Ganhou a primeira parte e perdeu a segunda, o que, paradoxalmente, ajudou a criar o lastro para a sua primeira maioria absoluta. Depois da Figueira, Cavaco emergiu com uma autoridade indisputável sobre o partido. E o poder democrático foi determinante para afirmar por dez anos a sua autoridade no país a que sempre se dirigiu sem intermediários e em nome, cito-o, de uma "imagem de competência, rigor e determinação". Cavaco passou a definir os "consensos": não eram os "consensos" que o definiam. As "elites" dividiram-se sempre entre as que fingiam tolerá-lo e as que lhe devotavam uma espécie de temor reverencial. A "burguesia" democrática, educada no republicanismo torpe da 1.ª República e no "antifascismo" de salão ou de rua, nunca o suportou. Aos "próximos" nunca permitiu uma proximidade que ultrapassasse a sua estrita necessidade deles. Aliás, quando, em Janeiro de 1995, quebrou um famoso "tabu" estava farto deles. Cavaco aprendera a ser um dirigente político capaz que transformara a timidez natural em força e intimidação. Em suma, mandava e o país apreciava que ele mandasse. Até nas presidenciais em que Sampaio ficou presidente, Cavaco obteve um resultado que, fosse outra a eleição, lhe garantiria uma terceira maioria absoluta. Esperou então dez anos, paciente e metodicamente, pela próxima. Qual foi o "segredo"? Parafraseando V. Pulido Valente, Cavaco sempre soube o que quis enquanto os seus inimigos e adversários apenas sabiam que não queriam Cavaco. Nunca chegou.
* JURISTA
O autor escreve segundo a antiga ortografia
FIM DE CITAÇÂO

"Não há heróis sem audiência" 
Cito agora não sei quem que disse isto antes de mim!

Vamos por partes:

"Qual foi o "segredo"? Parafraseando V. Pulido Valente, Cavaco sempre soube o que quis enquanto os seus inimigos e adversários apenas sabiam que não queriam Cavaco."

 - Será que Jorge Sampaio nunca soube o que quis quando em confronto com Cavaco lhe ganhou a corrida à Presidência da República?

Ora bolas para o parafraseante e para o parafraseado!

"Esperou então dez anos, paciente e metodicamente, pela próxima."

Que remédio! Foi de tal ordem que a meio da caminhada nem se atreveu a ir a votos. Mandou o betoneira do Amaral assistir à missa de corpo presente!

"Em suma, mandava e o país apreciava que ele mandasse. Até nas presidenciais em que Sampaio ficou presidente, Cavaco obteve um resultado que, fosse outra a eleição, lhe garantiria uma terceira maioria absoluta."

E nessa tal outra eleição em que lugar ficaria Sampaio? - Se calhar em segundo!!!

 Que pena que tenha abandonado Fernando Nogueira a bater-se com Guterres!
  Que lástima! Trocou o certo pelo duvidoso!
- Ou terá sido que o próprio Cavaco duvidava já dessa tal hipotética terceira maioria absoluta?

"Cavaco aprendera a ser um dirigente político capaz que transformara a timidez natural em força e intimidação."

- Eu sempre pressenti que ali haveria um problema de criança por resolver!
Que lástima não tivesse intimidado os eleitores que votaram em Sampaio!

"Aos "próximos" nunca permitiu uma proximidade que ultrapassasse a sua estrita necessidade deles. Aliás, quando, em Janeiro de 1995, quebrou um famoso "tabu" estava farto deles."

Da primeira parte deduz-se que aprendeu com Sá Carneiro no que ao próprio Cavaco se refere.
Que lástima o que aconteceu a Sá Carneiro. Não fora e logo se veria quem estaria farto de quem!

"As "elites" dividiram-se sempre entre as que fingiam tolerá-lo e as que lhe devotavam uma espécie de temor reverencial. A "burguesia" democrática, educada no republicanismo torpe da 1.ª República e no "antifascismo" de salão ou de rua, nunca o suportou."

Ai sím???

- Então ganhava com os votos de quem???

- Eram só os VOTOS dos cavaquistões abandonados por esse país fora por Cavaco, na sua interioridade, ou com os de mais ALGUNS??

"Quando foi ministro das Finanças e do Plano de Sá Carneiro, as suas funções não me entusiasmavam especialmente."

 Daí a exaltação de agora!

Não reparou, João Gonçalves, então que:

"Subiram os gastos orçamentais, valorizou-se o escudo, dificultou-se a vida aos exportadores, subiram as importações. Em resultado, o défice das transacções correntes subiu de cinco por cento do PIB em 1980 para 11,5 por cento em 1981 e 13,2 em 1982. A dívida externa aumentou de 467 milhões de contos em 1980 para 1199 milhões em 1982. Os mercados financeiros aproximavam-se do país."   Ver João Ramos de Almeida, no PUBLICO em 07 de Abril de 2011

 "Não ignorava as suas desconfianças públicas e partidárias relativamente a Balsemão que, naquele ano, se sublimaram sobretudo através da "corrente" lisboeta Nova Esperança (de Marcelo, S. Lopes, D. Barroso, J. M. Júdice e, imagine-se, Helena Roseta) que desaguou no célebre congresso da Figueira da Foz."
 
O que para aqui vai!
 
- Terá sido por essa desconfiança que não fez parte do governo da AD pós Sá Carneiro?
- Não o quiseram lá ou ele recusou-se?
- Não o teriam convidado?
- Ou ele já saberia o estado em que deixara o Estado?
 
"O PSD dessa altura seguia Mário Soares no Bloco Central e Cavaco vinha para desfazer esse "consenso" mole e impor uma agenda própria nas presidenciais. Ganhou a primeira parte e perdeu a segunda, o que, paradoxalmente, ajudou a criar o lastro para a sua primeira maioria absoluta."
 
O tal "consenso" mole teve a dureza de ter que pedir em 1993/1994 a intervenção do FMI para socorrer o estado em que o Estado se encontrava depois do governo da AD pós Sá Carneiro.
 
- Por que é que, Então,  Cavaco se recusou a fazer parte da delegação negociadora com o FMI?
 
- Mesmo sendo director do Gabinete de Estudos do Banco de Portugal cargo que lhe permitia uma  observação privilegiado das actividades económicas e financeiras de Portugal.???
 
-  Mesmo tendo já Cavaco liderado anteriormente três representações junto do FMI.?
 
"Depois da Figueira, Cavaco emergiu com uma autoridade indisputável sobre o partido."
 
- Emergiu, emergiu!
 
Fosse Sá Carneiro vivo, imergiria!
 
E por aí fóra!  ( para não se confundir com fôra)
 
Já que estamos em marés de citações e em homenagem a Humberto Eco, acabarei concordando com este.
 
"A sabedoria não está em destruir ídolos, está em jamais criar ídolos."
 
Tone do Moleiro Novo
( Que mostra demasiados conhecimentos para o resultado do cruzamento de uma lavradeira com um policia! O que ás vezes é uma chatice!)

quinta-feira, 3 de março de 2016

HONESTIDADE

Segundo a LUSA no Público em 23 de Fevereiro 2016

Tribunal Constitucional detecta e pune irregularidades nas contas das campanhas das presidenciais de 2011

"Cavaco Silva, actual Presidente da República, terá que pagar 700 euros "uma vez que está em causa a violação do dever geral de organização contabilística", nomeadamente "por falta da devida comprovação das despesas", lê-se no acórdão 98/2016, com data de 16 de fevereiro, tornado público esta terça-feira no site do Tribunal Constitucional
 
Bamos aos finalmente:
 
Nova versão da honestidade da mulher de César:
 
Não basta dizer que se é honesto!
 
Há que sê-lo!
 
Em Dezembro de 2010, num debate com Defensor de Moura,  Cavaco saiu-se com esta depois de ter sido confrontado com o negócio das acções do bpn.
 
"Para serem mais honestos que eu têm que nascer 2 vezes. Duas vezes!"
 
 
Acontece que no acórdão do Tribunal não consta que Defensor de Moura tivesse faltado ás suas obrigações perante o TC nem tão pouco foi multado por violação do dever geral de comprovar as despesas da sua campanha eleitoral.
 
Pelo que não foi necessário a Defensor de Moura nascer duas vezes para ser mais honesto que Cavaco!

Tone do Moleiro Novo