Sagrada Família: a mensagem do modelo familiar de Deus.
Após celebrar o Natal do Senhor, a Liturgia da Igreja Católica do último domingo deste ano (29/12) oferece-nos a possibilidade de olhar e contemplar o ambiente em que Jesus foi acolhido e educado, ao entrar neste mundo: a Sagrada Família de Nazaré – José, Maria e Jesus. Quem apresenta-nos a ela é o evangelista e catequista Lucas, no Evangelho a ele atribuído, sobretudo, nos três capítulos iniciais, tidos e estudados como o “Evangelho da Infância”. Sem dúvida, aí está contida a própria experiência de Maria de Nazaré, que Lucas, segundo a Tradição, conheceu e até conviveu com ela.
Neste “Evangelho da Infância”, Lucas não tem a pretensão de historiar fatos, eventos estritamente históricos, mas está fazendo relato teológico, catequético, apresentando a Sagrada Família, como modelo para toda família que quer servir ao Senhor e aos irmãos. Lucas tenta acentuar as virtudes familiares, domésticas, próprias de uma família temente a Deus.
Todavia, à primeira vista, tal pretensão parece estar fora do alcance da grande maioria das famílias. Pois, se pensarmos que Maria foi concebida sem pecado, José era um homem justo, perfeitamente ajustado à vontade de Deus e Jesus, o filho de Maria e também Filho de Deus. Como traduzir este modelo em nossas famílias?
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Encontrei este texto, segundo um critério aleatório, em http://divinooleiro.com.br/formacao/sagrada-familia-a-mensagem-do-modelo-familiar-de-deus/
E vem isto a propósito do tal cartaz do BE em que apresentava Cristo como tendo dois pais! ( para vincar a justeza da decisão legislativa de reconhecer aos pares do mesmo sexo o direito à adopção)
E não vou aqui discutir essa justeza nem o facto de existirem esse tipo de uniões.
Mas surpreendentemente ( ou não!) logo se levantaram as mais variadas vozes indignadas, ou pretensamente indignadas com tal Cartaz.
É que a mim a ideia fez-me sorrir apenas. Afinal não era nada que eu não tivesse aprendido na catequese. Dito de outra maneira. - Afinal não era nada que não me tivessem ensinado, tinha eu sete anos, na catequese precisamente dentro da Igreja de Vinha de Areosa e precisamente por representantes da Igreja Católica esta mesma cujos ministros actuais também muito se escandalizaram com o tal cartaz.
Jesus filho de Maria e também filho de Deus fazia parte da Sagrada Família de Nazaré - Jesus, Maria e José, cujo patriarca, José, era um homem justo, perfeitamente ajustado à vontade de Deus, tendo sido Jesus concebido sem pecado!
Ora o cartaz já foi criticado pelos partidos PSD e CDS/PP e pela Conferência Episcopal, que o considerou uma "afronta aos crentes". segundo a comunicação social!
PE
D. Manuel Clemente
e
Fernando Negrão critica "radicalismo" e "desrespeito pelas crenças religiosas" que, no seu entender, o cartaz traduz.
E mais uma procissão de protestantes que empestando a comunicação social se vão utilizando hipocritamente daquilo a que chamam as convicções religiosas do bom povo Português para levar a água ao seu moinho.
- Então não está na crença religiosa dos Católicos de que Cristo é ao mesmo tempo filho de José e de Deus? - Foi isso que me ensinaram. O problema desta gente é que o dogma foi invocado pelo Bloco de Esquerda, um bando de comunistas radicais!
Tudo isto vem na esteira de um tal Lara que censurou Saramago pelo seu Evangelho Segundo Jesus
Cristo e condecorado recentemente por Cavaco. Talvez por tal!
Tudo isto vem na esteira da reacção em 1996 da Igreja Católica e de um tal Marcelo Rebelo de Sousa a um programa de Herman José em que este faz uma representação da última Ceia e que de que muito boa gente já se esqueceu!
Ver
Mas mais recentemente um mui proeminente responsável, responsável mas invisual, chamado Carlos Costa que por circunstancialismos diversos também é Governador do Banco de Portugal afirmou numa Entrevista ao EXPRESSO:
"NÃO SEI SE OS FUNDAMENTOS MORAIS DA SOCIEDADE PORTUGUESA SÃO SUFICIENTEMENTE FORTES!"
O que eu não sei nem compreendo é porque raio é que nenhum Católico Apostólico Romano, se indignou com esta sentença.!
-Então a sociedade portuguesa, maioritária e profundamente católica, não tem fundamentos morais suficientemente fortes?
- Qual é a dúvida do Sr. Carlos Costa?
- Será que temos de mudar de religião?
Pelos vistos Marcelo Rebelo de Sousa emendou a mão!
À cautela já reuniu com a concorrência!
tone do moleiro novo
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