sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Paulo Portas


O comunicado de demissão de Paulo Portas na íntegra (ver em)


02/07/2013 - 16:55


1. Apresentei hoje de manhã a minha demissão do Governo ao primeiro-ministro.
2. Com a apresentação do pedido de demissão, que é irrevogável, obedeço à minha consciência e mais não posso fazer.

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Já em 4 de Dezembro de 2015
Ver em http://www.publico.pt/politica/noticia/portas-diz-que-costa-ficara-dependente-do-politburo-do-pcp-1716342


"Foi com uma nota de humor que Paulo Portas se demarcou de dar qualquer apoio ao Governo PS e o colocou na dependência do PCP. “Ficam escolhidos hoje os seus BFF – Best Friend Forever (amigos para sempre). Catarina best friend [melhor amiga] de António, António best friend [melhor amigo] de Jerónimo e Jerónimo -  só isso não é novo -  best friend [melhor amigo] de Heloísa”, disse, arrancando uma gargalhada nas bancadas do PSD e do CDS. “Com eles escolheu governar, neles se apoiará, neles poderá tropeçar, dependendo deles ficará ou cairá. É a vida”, rematou, referindo-se aos dirigentes do BE, PCP e PEV."
Unquote


Agora é Paulo Portas!!!!

Que não se enxerga!
Aplica a palavra Forever! ( para sempre em Inglês)
Saberá ele o significado ou integrará a coisa no seu conceito de irrevogável.

O que mais me irá acontecer!?

Tone do Moleiro Novo
 

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

MARQUES MENDES

Na falta de Marcelo no outro canal, Marques Mendes esgalha-se no tal textual. Pode ser que, esperando dez anos, o substitua na presidência se aquele for para lá. E da mesma forma que Marcelo esperou por Cavaco! No entretanto vai aproveitar a cátedra para tecer loas ás virtudes do Sousa para ocupar Belém! É o ciclo da vida!
 
E no último domingo resolveu dar uma de magoado por não ter conhecimento das respostas de António Costa ás questões que o PR lhe colocou antes de o indicar como Primeiro Ministro. Tanto mais lamentável quanto o questionário ser do conhecimento público e a resposta não!
 
Na falta disso e talvez por isso Ricardo Araújo Pereira, na VISÃO de 26 de Novembro, resolveu ficcionar a tal resposta que muito bem poderia ter sido a real. Pelo menos Cavaco a mereceria! Senão vejamos:
 
 
 
Sem mais comentários
tone do moleiro novo


Ai SIM???


Ontem em

http://www.rtp.pt/noticias/economia/economia-portuguesa-estagnou-no-terceiro-trimestre_v878060






Ai sim???

- E agora?

- A quem é que Cavaco critica?


Cavaco em 27 de Março de 2015

http://www.noticiasaominuto.com/economia/367640/pr-critica-quem-escondeu-previsoes-positivas-de-crescimento


tone do moleiro novo

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Anibal Cavaco Silva

O chorrilho continua e eu que julgava que o PR iria terminar o mandato com um mínimo de dignidade.

Vi e ouvi o discurso de Cavaco na tomada de posse do governo de António Costa. Eis senão quando aparece este diamante ( Confirmar em http://www.presidencia.pt/?idc=22&idi=98314)

"Não abdicando de nenhum dos poderes que a Constituição atribui ao Presidente da República – e recordo que desses poderes só o de dissolução parlamentar se encontra cerceado – e com a legitimidade própria que advém de ter sido eleito por sufrágio universal e direto dos Portugueses, tudo farei para que o País não se afaste da atual trajetória de crescimento económico e criação de emprego e preserve a credibilidade externa."

Que entendi como aviso velado a António Costa.

Já em http://www.ionline.pt/482495 se pode confirmar pelo testemunho que:


Cavaco avisou que não está disposto a abdicar de nenhum dos poderes de que dispõe

Cavaco ameaça Costa com demissão

Que continua
 
"Cavaco mantém reservas quanto à estabilidade e à durabilidade do governo do PS e lembra que só não tem o poder de dissolver a AR. Mas pode demitir governos."
 
Parecido com isto de pode ler em Isto se pode ler em:
 
 
Cavaco Silva deixou um caderno de encargos para o XXI Governo Constitucional minutos depois de lhe dar posse e avisou o novo primeiro-ministro que vai estar atento e que o único poder de que está “cerceado” é o da dissolução do Parlamento

O Presidente da  República avisou hoje o recém-empossado primeiro-ministro que só está impedido de dissolver o Parlamento, mas mantém todos os outros poderes enquanto Chefe de Estado, num alerta implícito de que pode demitir o Governo.
 
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DE FACTO
Artigo 133.º da Constituição Competência quanto a outros órgãos
 Compete ao Presidente da República, relativamente a outros órgãos:
 Alinea g) Demitir o Governo, nos termos do n.º 2 do artigo 195.º, e exonerar o Primeiro-Ministro, nos termos do n.º 4 do artigo 186.º;
Ora no Artigo 195.º encontra-se:
Demissão do Governo
2. O Presidente da República só pode demitir o Governo quando tal se torne necessário para assegurar o regular funcionamento das instituições democráticas, ouvido o Conselho de Estado.
 
Mas em  2 de Julho de 2013, replicou, depois de António José Seguro ter pedido uma reunião urgente a Cavaco Silva, na sequência da demissão de Victor Gaspar. O Presidente da República disse que estaria sempre disponível para receber o líder do PS, mas referiu que os partidos da oposição não deviam contar com ele para derrubar o Governo e convocar eleições antecipadas.
"A Assembleia da República é que pode determinar se há ou não há crises políticas, votando ou não votando moções de censura. Em Portugal há forças que esquecem que o Governo não responde politicamente perante o Presidente da República desde 1982, mas perante a Assembleia da República. Quem não está satisfeito tem demonstrar a sua capacidade de actuação na Assembleia da República",
 
 
Ora acontece que já nessa altura na Constituição constavam os tais artigos atrás transcritos. Ou seja já nessa altura o Presidente tinha poderes de demitir o Governo mesmo sem poder convocar eleições. Circunstância presente.
 
MAS NÃO SE LEMBROU AGORA DE LEMBRAR AOS PARTIDOS DA OPOSIÇÃO QUE NÂO DEVIAM CONTAR COM ELE PARA DERRUBAR O GOVERNO.
 
Mas não se esqueceu de, mesmo tendo em consideração de que o  Governo não responde politicamente perante o Presidente da República; mesmo tendo em consideração que já não pode dissolver a Assembleia e convocar eleições antecipadas,
 
Não se esqueceu de avisar Costa que o poderia demitir!
 
Ó Janeiro dos meus sessenta e sete anos! Vem depressa!
 
Tone do Moleiro Novo
 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

25 de Novembro

UM MÊS ANTES DO NATAL!

Espantoso!

Os mesmos protagonistas que detendo o poder absoluto, acabaram com os feriados da Restauração e da  República, ( cujo Presidente  se dispensou , este ano, de "honrar" as cerimónias com sua presença. Ver porquê em adenda) relativos agora, querem celebrar a intentona de 25 de Novembro!

Mas não vejo razão para que não comemorem este ano!

Basta ir aos discursos das comemorações do ano passado, de há dois anos, de há três anos, de há quatro anos e repeti-los começando por....

- Foi há quarenta anos que....

Adenda.
A importância da República ( menor que a do 25 de Novembro pelos vistos! ) é tal que o nosso PR tirou o dia para reflectir sobre os resultados eleitorais que no entretanto tinha já garantido ter antecipado e estudado em todos os seus cenários!
Mas não parou para pensar e deixou de ir à Madeira medir  bananas! Se o tivesse feito já tínhamos uma decisão! - Ou talvez não!

Tone do Moleiro Novo

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

SIRIA


 Em 

"A Rússia e a China vetaram esta terça-feira uma resolução do Conselho de Segurança da ONU ameaçando a Síria com "medidas dirigidas", caso o líder Bashar al-Assad não ponha fim à repressão mortal a um movimento que pede sua saída do poder.
Os países europeus, que esboçaram a resolução, até utilizaram o termo "medidas dirigidas" em vez de "sanções" para tentar evitar o veto da medida, mas fracassaram.
Nove países votaram a favor, enquanto a Rússia e a China se manifestaram contrárias, neutralizando a resolução, devido ao seu poder de veto, uma vez que são membros permanentes do Conselho. Brasil, África do Sul, Índia e Líbano se abstiveram.
"Todos os esforços foram feitos para produzir uma resposta unânime", declarou o embaixador da França na ONU, Gerard Araud. "Numerosas concessões foram feitas à Rússia, à China e aos países que se abstiveram", acrescentou."

Ver em
http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/russia-e-china-vetam-resolucao-contra-a-siria/n1597256854396.HTML


Em 4 de Fevereiro de 2012 as parangonas internacionais proclamavam que:

A Rússia e China vetam resolução da ONU contra a Síria, Demais 13 membros do Conselho, incluindo Estados Unidos, França e Reino Unido, votaram a favor do texto

"A Rússia e a China vetaram uma resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que manifestava apoio a um plano de paz da Liga Árabe e pedia a renúncia do presidente sírio, Bashar Al-Assad. A votação ocorreu horas depois de ativistas denunciarem um massacre que deixou mais de 200 mortos na cidade de Homs e foi condenado por países árabes e ocidentais.
Os outros 13 membros do Conselho votaram a favor do texto. Como integrantes permanentes do órgão, Rússia e China têm direito ao veto - que já tinham usado para impedir a aprovação de outra resolução contra a Síria em outubro"
 
 Ver em:
 http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/russia-e-china-vetam-resolucao-da-onu-contra-a-siria/n1597614503641.html

Em 19 de Julho de  2012 as parangonas internacionais noticiavam:

"Rússia e China vetaram nesta quinta-feira a resolução do Conselho de Segurança da ONU apoiada pelo Ocidente que ameaçava impor sanções contra o presidente sírio, Bashar al-Assad, se as forças do regime não parassem de usar armas pesadas no conflito de 16 meses. A votação terminou com 11 votos a favor, dois contra e duas abstenções da África do Sul e do Paquistão.
O governo americano disse que a Rússia e a China se posicionaram "do lado errado da história" e contra o povo sírio ao vetar a resolução. O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, afirmou que o resultado da votação foi "lamentável" e "muito infeliz"."
 
E diziam mais!
 
"Na semana passada, França, Alemanha, EUA, Reino Unido e Portugal apresentaram uma proposta de resolução, amparada no Capítulo 7 da Carta das Nações Unidas, que ameaçava com sanções diplomáticas ou econômicas se o presidente sírio não retirasse suas tropas dos centros urbanos e não interrompesse o uso de armamentos pesados nos dez dias posteriores à aprovação da medida.
O texto também previa o mandato da Missão de Observação das Nações Unidas na Síria (UNSMIS) por mais 45 dias. Além de França, Alemanha, EUA, Reino Unido e Portugal, também aprovaram a medida Alemanha, Colômbia, Guatemala, Índia, Azerbaijão, Togo.
Os vetos de Rússia e China são um golpe contra o enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, que pediu por "consequências" pelo não cumprimento de seu plano de paz de seis pontos, que o governo de Assad vem ignorando."
 
Ver em:
 
 
MAIS RECENTEMENTE em 30 de setembro de 2015

"Ofensiva russa na Síria gera críticas do Ocidente e debates sobre rumos do conflito"

Ver em http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150930_bombardeios_russia_siria_rm
 
 
 
MAIS RECENTEMENTE em 14 de Outubro de 2015
 
Síria: Rússia continua a bombardear posições do EI
"A força aérea russa realizou 41 ataques na Síria, nas últimas 24 horas.
De acordo com o governo russo, grande parte dos ataques ocorreu da região de Alepo, e visaram edifícios utilizados pelo grupo Estado Islâmico.
As forças de Bashar al-Assad prepara, uma ofensiva militar, em larga escala, apoiada por milhares de soldados iranianos e pela força aérea russa nas regiões de Alepo e Hama.
A região do norte da Síria, perto da fronteira com a Turquia, está dividida, com as forças do regime, os insurgentes e o grupo Estado Islâmico a disputarem o controlo.
Na internet vão surgindo alguns vídeos que mostram os rebeldes, em Hama, a combater as forças de Bashar al-Assad.
Os Estados Unidos da América e a Rússia têm bombardeado a região do norte da Síria, visando alvos do grupo Estado Islâmico. Washington acusa Moscovo de bombardear os insurgentes, inclusive aqueles que lutam contra o EI. Moscovo nega.
O Kremlin acusa a Casa Branca de se recusar a cooperar ou partilhar informações sobre a Síria depois dos norte-americanos terem negado receber uma delegação russa de alto nível"
 
 Ver em
 
 
 
AINDA  MAIS RECENTEMENTE  em 18 de Novembro de 2015
 
Ver link
A França começou agora a intensificar os bombardeamentos sobre Raqqa, o bastião do Daesh na Síria. Desde outubro, altura em que a França se juntou à coligação que leva a cabo estas operações, os aviões franceses ainda só tinham feito cinco raides. No Iraque, a aviação francesa estava há já um ano. Os ataques de 13 de novembro mudaram tudo.
Na segunda-feira, perante o congresso reunido em Versalhes, François Hollande apelou a um novo tipo de aliança face ao Daesh: “Precisamos unir todos aqueles que podem realmente lutar contra este exército terrorista, no quadro de uma grande e única coligação. É dentro desse espírito que, nos próximos dias, me vou encontrar com o presidente Obama e com o presidente Putin, para unir as nossas forças”, disse o presidente francês.
Quatro dias depois dos atentados de Paris, no seguimento de uma conversa ao telefone com Hollande, também o presidente russo, Vladimir Putin, deu ordens aos militares para se coordenarem com os franceses, que devem fazer chegar o porta-aviões Charles de Gaulle ao Mediterrâneo Oriental nos proximos dias: “Em breve, uma frota naval francesa, liderada por um porta-aviões, vai chegar ao vosso teatro de operações. Devem estabelecer contacto com eles e trabalhar com eles como aliados”, disse o presidente russo, dirigindo-se aos militares.
Desde setembro, a Rússia leva também a cabo uma operação na Síria, só que o objetivo dos russos é também apoiar o presidente Bashar el-Assad. A confirmação de que a queda do Airbus da Metrojet foi causada por uma bomba do Daesh acabou por atiçar também a Rússia contra o grupo terrorista embora, oficialmente, este fosse já o objetivo.
O discurso de Putin não deixou dúvidas sobre a determinação: “Não devemos estar condicionados por limites de tempo, devemos conhecê-los a todos pelo nome. Vamos procurá-los em todo o lado, onde quer que se escondam. Vamos encontrá-los em qualquer ponto do planeta e puni-los”.
A Turquia reforçou também o combate contra o Daesh desde julho, altura em que a aviação turca começou a bombardear a Síria. Ancara pôs as bases ao dispor dos aviões da coligação liderada pelos Estados Unidos.
Esta quarta-feira, turcos e norte-americanos anunciaram que vão intensificar as operações numa área a cerca de 100 quilómetros da fronteira entre a Turquia e a Síria, ainda sob controlo do grupo radical.
O próximo país a juntar-se à coligação pode ser o Reino Unido. O plano do primeiro-ministro David Cameron vai, em breve, ser discutido no parlamento."
 
Resumindo
 
Imaginem que o sacana do ASSAD, no silêncio da China e da Rússia,  acolhia as resoluções da CS da ONU ( ou seja dos EU), e recolhia a quarteis.
 
Imaginem como seria em 13 de Novembro o mapa da Síria se isso acontecesse.
Acham que seria assim? Não estaria Damasco já tomada?
 
 
 
 
 Agora vão todos a correr para lá! Por que será?
 
lopesdareosa
 

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

O TRIUNFO DOS PORCOS

Os Políticos não são todos iguais!


Pedro Passos Coelho falava na sessão de encerramento da Academia do Poder Local, promovida pelos Autarcas Social-Democratas (ASD) e pelo Instituto Francisco Sá Carneiro.
 
Dois dias depois da detenção de Sócrates, e não se referindo diretamente ao caso, o primeiro-ministro foi à Guarda enumerar os motivos pelos quais considera que este Governo é diferente para melhor
 
O líder social-democrata, Pedro Passos Coelho, disse este domingo, na Guarda, que os políticos em Portugal não são todos iguais, dizendo que não se pode hesitar e "andar para trás" à primeira dificuldade.

Ver Em http://expresso.sapo.pt/politica/passos-coelho-os-politicos-nao-sao-todos-iguais=f899504
















 - Olhe que sim!
- Olhe que sim!

Diz o de óculos ao  outro!

Moral da história! O nosso amigo George vai ter que reescrever a história dos cavalos e dos porcos!

Tone do Moleiro Novo



terça-feira, 17 de novembro de 2015

Cavaco Silva

O  EMBALADOR

" Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora"
Cantam os brasileiros.

Um "colinho" àqueles de quem é presidente não custa nada!
 
"Cavaco Silva, que falava na Ribeira Brava, na Madeira, à margem de uma visita à empresa ACIN, aconselhou então os jornalistas a irem ver quanto tempo levaram e como agiram os chefes de Estado em outras duas circunstâncias similares em 2011 (com José Sócrates) e 1987, quando o próprio esteve num governo de gestão. Ora, se tal calendário se repetisse e Passos tivesse essa longevidade em gestão, o Presidente nunca daria posse a Costa, deixando a decisão para o próximo chefe de Estado."
 
Ver em
 
Esqueceu-se de acrescentar que nessas alturas:
 
- Não tinha havido eleições!
- Não tinha sido feito cair o governo, saído dessas eleições, por uma moção de censura!
- Não tinha sido apresentada em AR uma outra solução de governo apoiada uma maioria!
 
O que acontece agora e tudo ao mesmo tempo!
 
Acrescido ao facto de, nos tais cinco meses que o nosso Aníbal esteve à frente de um governo de gestão, ter o Orçamento aprovado!
 
 É assim mas há quem goste!

Tone do Moleiro Novo

Durão Barroso

O VISLUMBRADOR

"Durão Barroso diz que o PCP e o Bloco são mais radicais do que os gregos do que o Syriza, considera que os entendimentos que estão na base da solução governativa apresentada pela esquerda parlamentar à esquerda são frágeis e duvida de que um eventual governo do PS mantenha o caminho das reformas estruturais. O antigo presidente da Comissão Europeia falava numa conferência em Lisboa, onde foi apresentado o estudo da Consultora McKinsey sobre as escolhas para o futuro de Portugal."
Ver em:
 http://www.rtp.pt/noticias/politica/ps-aliou-se-a-partidos-mais-radicais-do-que-o-syriza-diz-durao-barroso_a874379#sthash.u8zVkub6.dpuf


Desta vez vislumbrou que o PCP e o BE eram piores que o SYRIZA. O novo EIXO DO MAL pelos vistos.

Não sei se chegou a essa conclusão medindo com a bitola do MRPP se com a do BUSH.

Para que o PCP e o BE sejam mais radicais que o Syrisa é porque aqueles detêm armas de destruição maciça  e Syrisa não. Tão certo quanto Barroso tê-las visto. Quem lhas mostrou foi o BUSH.

Cai por terra a bitola do MRPP. Lástima para o MRPP que ainda por cima não elegeu qualquer deputado!

Tone do Moleiro Novo 

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Francisco Seixas da Costa

A última bala
 
Publicada no JN de 13.11.2015 do qual tomo a liberdade de transcrever.                               



Quote
"O país aguarda o que o chefe do Estado irá dizer, na sequência da queda do Governo minoritário PSD/CDS. Há algo de ironicamente trágico na situação de Cavaco Silva: a mais importante decisão que teve de tomar durante o seu mandato surge quando já não dispõe de poder de dissolução do Parlamento.
O presidente está na incómoda situação daquela figura que, nos filmes, só tem uma bala para se defender. Não pode falhar o tiro, tanto mais que o ciclo político lhe não dará mais nenhuma oportunidade para retificar o que agora vier a fazer. Cavaco Silva já percebeu que, quer ele goste quer não, a principal marca que deixará na vida política portuguesa será a que vai decorrer dos efeitos da decisão que vier a assumir nesta conjuntura.
De Cavaco Silva se dizia que, com orgulho, afirmava ser alguém que "não tem dúvidas e raramente se engana". Talvez nesta linha, e para que o país disso ficasse bem ciente, vimo-lo anunciar, que tinha "todos os cenários estudados". Ainda bem! Isso legitima que possamos esperar, não apenas uma rápida resolução da crise, mas igualmente uma sábia saída, em particular bem ponderada nos seus efeitos, para o impasse entretanto criado.
Recordo que, perante o resultado eleitoral, o presidente reagiu com estranho destempero, como se estivesse a passar um raspanete a quem "não votou bem". O discurso, lido como uma provocação à Esquerda, favoreceu o raro caldo comum de cultura de diálogo que germinava no seio desta. Duvido que fosse este o efeito pretendido pelo presidente que, com algum irrealismo e até deselegância, pareceu procurar potenciar divisões no seio dos socialistas. Corrigiu a atitude na tomada de posse do breve Governo, esperando-se agora que não recue nessa postura menos dramatizada, mais consonante com a responsabilidade de alguém que deve saber que qualquer palavra sua é escrutinada com atenção na ordem externa.
É que o país vive um tempo em que a fragilidade da sua situação económica está ainda muito dependente do humor dos mercados. Não devem ser estes a determinar as decisões de escolha do exercício democrático, mas é obrigação patriótica mínima dos atores políticos tentar evitar que a guerrilha interna fique ao serviço de uma imagem de instabilidade, que acabe por afetar os interesses externos de Portugal. Se aos partidos é legítimo pedir que tenham isso em atenção, para o chefe do Estado essa é uma exigência básica.
A situação atual, para Aníbal Cavaco Silva, deve assemelhar-se a um beco. Mas só se pode sair de um beco recuando. Ir em frente significa ir contra a parede. Concedo que o leque das opções que o presidente tem perante si não é brilhante. Escolher entre o menor dos males não deve ser estimulante. Mas é o que tem de saber fazer. O país aguarda."
Unquote
 
Ainda assim Francisco Seixas da Costa deixou de fora uma citação importante daquele que  "não tem dúvidas e raramente se engana" e que tem todos os cenários estudados.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por exemplo:
 
Cavaco Silva diz que próximo Governo tem de ter apoio maioritário no parlamento
08 Nov, 2014 .
 
 
O Presidente defende o estabelecimento de pontes de diálogo entre os partidos e sublinha o facto de Portugal ser um caso quase único na Europa por ter um Governo de coligação e compromissos políticos.

O Presidente da República, Cavaco Silva, afirmou, em entrevista ao “Expresso”, que o próximo Governo terá de ter um apoio maioritário no parlamento, voltando a apelar à redução da crispação partidária para que possam ser possíveis entendimentos pós-eleitorais.

“O próximo Governo, seja qual for a sua composição, não pode deixar de ter o apoio maioritário da Assembleia mas, além disso, tem de assegurar uma solução governativa coerente e consistente. Tem de dar uma garantia: de governabilidade e de estabilidade política”, disse, sublinhando que tal não é apenas a sua preferência mas “algo decisivo para o país”.

Na entrevista ao semanário “Expresso”, o chefe de Estado voltou a lamentar que em Portugal exista “uma grande resistência” das forças partidárias ao estabelecimento de compromissos políticos, apontando o país como “um caso quase único na Europa”.

“É preciso criar uma atmosfera que, vindo da base, chegue até às estruturas partidárias e seus dirigentes, em que as pessoas lhes façam sentir que o país perde muito se não existir uma cultura de compromisso”, referiu.

Cavaco Silva afirmou que o país deve estar preparado para, no futuro, ter “negociações longas entre as forças políticas, quando for necessário fazer uma coligação de Governo”.

“E isto é positivo e não negativo, contrariamente ao que se diz”, acrescentou.

O Presidente da República apontou os debates quinzenais no parlamento como um exemplo da “expressão da crispação, da agressividade e até da má educação”, dizendo que, quando era primeiro-ministro, os seus diálogos com os líderes da oposição eram “civilizadíssimos e cordiais”, mesmo com o líder do PCP.

“Se não houver contenção da crispação, se não acabarem os insultos nos debates, o diálogo pós-eleitoral pode ser quase impossível”, alertou.

Pontes de diálogo
Destacando que existe uma nova liderança do PS, referindo-se a António Costa, Cavaco Silva considerou da maior importância “restabelecer pontes de diálogo” e apontou até áreas sectoriais em que considera poder haver entendimentos: questões europeias, fundos estruturais, descentralização de competências para as autarquias, a reforma fiscal ou até a saúde.

Cavaco Silva alertou ainda para a importância de um consenso à volta de temas com repercussão no exterior como a dívida pública, o endividamento externo ou o respeito pelos compromissos assumidos internacionalmente.

“É fundamental que, no exterior, se pense que, com este ou outro Governo, os políticos portugueses aceitam que é preciso manter estas orientações”, disse, referindo como “um sinal positivo” o recente posicionamento do PS no debate sobre a dívida pública, no qual os socialistas não assumiram a defesa da sua reestruturação ou renegociação.

“Penso que alguma boa informação de Bruxelas deve ter chegado a algumas pessoas que tinham dito coisas contrárias àquelas que o bom senso aconselhava e que o PS, na sua declaração, acolheu”, salientou.

Questionado pelo “Expresso” se poderá patrocinar algum tipo de entendimento entre os partidos, Cavaco Silva considerou que, neste momento, “não é preciso um documento escrito” e que o papel do Presidente passa por não acicatar os conflitos e estimular os partidos ao diálogo.

Recusando fazer apreciações sobre o candidato único a secretário-geral do PS, Cavaco Silva disse apenas: “[O PS] é um partido responsável e também considero responsável o seu líder”.
Ver em http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=168125

e

 
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, defendeu hoje que nas próximas eleições legislativas Portugal precisa de um Governo com apoio maioritário na Assembleia da República, de forma a fazer cumprir as regras comunitárias.
"Depois de Portugal ter ficado sujeito a um programa de ajustamento que impôs pesados sacrifícios aos portugueses, precisamos de um Governo que tenha apoio maioritário na Assembleia da República, de forma a cumprir as regras comunitárias, no que diz respeito ao controlo do défice orçamental, sustentabilidade da dívida pública e também no que diz respeito às reformas necessárias para a competitividade da economia portuguesa", alegou
Ver em http://www.sabado.pt/portugal/politica/detalhe/cavaco_silva_defende_um_governo_com_apoio_da_maioria_no_parlamento.HTML

Ora este texto  A ÚLTIMA BALA de Francisco Seixas da Costa, faz-me lembrar a Bala Perdida de Miguel Esteves Mejia e António Aguilar



NÃO É QUE NÃO TE QUEIRA
SE JÁ NÃO TE SIGA BEIJANDO.

Bala perdida Bala perdida!

Foi o tiro que demos quando elegemos Cavaco a presidente

lopesdareosa

domingo, 8 de novembro de 2015

JOÃO GONÇALVES

Perversão democrática

Na edição de 4 de Novembro  do JN, pag. 2, o Sr. João Gonçalves (jurista) tentando levar a água ao seu moinho, escreve:


" Os governos minoritários desta República foram sempre formados por quem ganhou as eleições. Nunca ocorreu a ninguém convidar Sá Carneiro entre 1976 e 1978 a formar governo. Ou a Almeida Santos em 1985.Ou a Fernando Nogueira em 1995. Ou a Durão Barroso em 1999. Ou a Manuela Ferreira Leite em 2009."
Acontece que omite que isso não aconteceu nem poderia ter acontecido. Para tal teriam que se ter verificado duas condições que agora se verificam mas não então.
1 - Existir uma maioria na Assembleia da República que "deitasse o governo abaixo"
2 - Que essa maioria apresentasse em  alternativa um acordo para governar.

Ora o Senhor João Gonçalves deveria ser mais assertivo nos  fundamentos que invoca. 

Como jurista deveria ter conhecimento para enriquecimento da sua bagagem intelectual de que o constitucionalista Jorge Reis Novais tinha colocado já como alternativa um governo de maioria parlamentar mesmo sem que essa possível "coligação" tivesse ganho as eleições. Curiosamente colocava essa hipótese académica não na esquerda mas no PPD com o CDS! Explicou isso num seu livro sobre o nosso sistema semi-presidencialista publicado em 2010.

E, se estivesse atento teria, visto e ouvido Paulo Portas explicar isso mesmo a Passos Coelho num debate aquando da propaganda para as eleições de 2011. 

O Senhor João Gonçalves (jurista) tem o direito de não gostar de uma solução governativa de maioria de esquerda. Mas para expressar a sua opinião deveria utilizar outros argumentos. A democracia seria mais honesta e menos perversa.

lopesdareosa

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Comunicação ao País do PR em 6 de Outubro de 2015

"O Governo a empossar pelo Presidente da República deverá dar aos portugueses garantias firmes de que respeitará os compromissos internacionais historicamente assumidos pelo Estado Português e as grandes opções estratégicas adotadas pelo País desde a instauração do regime democrático e sufragadas, nestas eleições, pela esmagadora maioria dos cidadãos. Em particular, exige-se a observância das obrigações decorrentes da participação nas organizações internacionais de defesa coletiva, como a NATO, e da adesão plena à União Europeia e à Zona Euro, assim como o aprofundamento da relação transatlântica e o desenvolvimento dos laços privilegiados com os Estados de expressão portuguesa, nomeadamente no âmbito da CPLP."
 
Fantástico Melga!
 
Em primeiro lugar define e muito bem " ...as grandes opções estratégicas adotadas pelo País..." que serão em particular
- Pertencer à NATO
- Pertencer á União Europeia
- Pertencer á Zona Euro
- Enlace privilegiado com a CPLP
Mas ao mesmo tempo afirma que essas grandes opções estratégicas adotadas pelo País desde a instauração do regime democrático tinham sido sufragadas, nestas eleições, pela esmagadora maioria dos cidadãos!
Ora, eu cidadão e eleitor, não me apercebi que nestas eleições tivesse sido posta a sufrágio a nossa permanência nessas organizações internacionais.
Não pertencer à NATO, não pertencer à ZONA Euro, não pertencer à UE é um problema filosófico do Partido Comunista e do Bloco de Esquerda. Quanto ao enlace com os países da CPLP nem sei se o chega a ser!
É evidente que o que o nosso PR quis foi excluir à partida a CDU e o BE de qualquer acordo de governação dado que a esmagadora maioria dos cidadãos... etc. etc.
Acontece que não estou a ver o PCP e o BE, numa discussão com o PS sobre fazer ou não parte de um governo unitário, pusessem nas sua propostas programáticas a saída da NATO, a saída da UE, a saída da Zona Euro ou o desenlace com os países da CPLP. Havia de ter graça!
Mas é sempre útil alertar para os perigos do Estalinismo, do Trotzkismo do Leninismo. Isto mesmo em 2015. E ao que parece os comunistas continuam com aquele mau hábito de comer criancinhas ao pequeno almoço!
Depois essa de todas essas tais opções terem sido sufragadas, nestas eleições, pela esmagadora maioria dos cidadãos deve ser um daqueles Lapsus Línguae  que eu não sei o que é mas que me pareceu bem colocar aqui.
Cavaco confunde a totalidade dos cidadão com aquela parcela deles que foram votar - os eleitores - . E estes, que sufragaram as tais opções, afinal ficaram-se pelos 40% da totalidade dos cidadãos e que Cavaco invoca como sendo a esmagadora maioria!
 
Mas há outra! No seguimento da preleção:
 
"Em 2011, teve ( Portugal) que subscrever um Programa de Assistência Económica e Financeira com as instituições internacionais. A sua execução foi concluída em maio de 2014, tendo o País regressado com sucesso aos mercados para financiamento do Estado e da economia."
Com que então a  execução do  programa de Assistência Económica e Financeira subscrito em 2011 com as instituições internacionais foi concluída em maio de 2014?
- Então por que raio é que a conta do IRS me aumentou de 2014 para 2015 da mesma forma que tinha aumentado de 2013 para 2014?
- Por que raio é que a minha mãe, pensionista como eu mas que até 2011 não pagava IRS, passou a pagar daí para cá tendo este ano pago 500 Euros quando no ano passado tinha já pago 300? E na base do mesmo valor da pensão!
- Por que raio é que o IMI deste ano é superior ao do ano passado e que sendo já caro passou a ser uma exorbitância a partir de 2012?
- Por que é que e duma maneira geral se mantêm todos os cortes existentes em maio de 2014?
- Por que é que FMI e Bruxelas continua a insistir que temos que ir mais longe nas reformas? Mais precisamente que temos que trabalhar mais para receber menos?
- Será que ninguém avisou essa gente que a execução do tal programa de assistência terminou em maio de 2014?
 

OH! Janeiro de 2016! Vem depressa! Quanto mais depressa vieres mais depressa eu festejo os meus 67 anos!

 
Tone do Moleiro Novo

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Marcelo Rebelo de Sousa

Pulido Valente chamou picareta falante ao Guterres. O Guterres foi-se embora ficou o Marcelo.

Sempre teve os dentes como ossos para ser presidente da república. Nunca se decidiu. Até ver!

Recentemente e em campanha eleitoral pelo PPD enveredou pela falácia!

“Sobretudo, porque me faz lembrar (referindo-se a António Costa) um bocadinho aquele menino que só aceitava o resultado do jogo se ganhasse. Só aceitava jogar o jogo de futebol se soubesse, à partida, que era vencedor",  disse em 18 de Setembro.
Ver imagem no JN que se segue

Ora bem. Uma das poucas vezes que Marcelo foi a jogo, perdeu! Foi quando disputou a Câmara de Lisboa com Sampaio e deu um mergulho nas águas do Tejo para refrescar as ideias! Acabou por polui-las! ( as águas, claro!)

Isso foi em 1989! E deve ter ficado traumatizado.

Pois aconteceu que, desde aí, aprendeu que não deveria ir a jogo sem ter a certeza que ganhava. Depois diz que são os outros.

Senão vejamos

Em 1996 não concorre á Presidência da Republica pela simples razão que estava nisso o Cavaco, condicionante não decisiva como veremos a seguir. A outra (condicionante) seria então a certeza que não ganharia e por isso não foi a jogo. Isto porque em 2001 poderia aproveitar a deserção de Cavaco a favor do Amaral das betoneiras não o fez pela mesma razão de Cavaco. Como Sampaio ganharia, deixaram o moço dos fretes  entender-se sozinho na liça!

Depois! Bem, depois chegou o tempo do Cavaco (essa do tempo está agora na moda). E com Cavaco, Marcelo teve o que tocara àquele. Cavaco teve que esperar pela vez que Sampaio lhe deixou. Marcelo teve que esperar que Cavaco esgotasse o seu tempo de antena.
No meio tempo Marcelo, como comentador totalmente independente, aproveitou o entretanto para se deslimar sempre que se referia a Cavaco. E como comentador totalmente independente sempre fez campanha por Cavaco e pelo PPD.  Agora chegado toda a gente sabia que apenas esperava a sua vez para se candidatar a PR. Mas nunca assumiu!

Até que, e depois duma sondagem da TVI que lhe dava a maioria das intenções de voto, sempre se decidiu!  Fantástico para quem os outros é que vão ao jogo se souberem à partida que ganham. Que afinal não foi o caso do Costa pois este foi a jogo e perdeu!

Absolutamente premonitório e confirmante destas minhas reflexões ( eu reflicto logo existo!) é o texto que se encontra em  http://www.esferadoslivros.pt/livros.php?id_li=%20334 na sinopse de apresentação do livro Marcelo Rebelo de Sousa de Victor Matos, lançado em 30 de Novembro de 2012. E cito:

" Em Janeiro de 2016 há eleições presidenciais, Marcelo Rebelo de Sousa, um racionalista puro, calculista e com aversão ao risco espera um sinal da Providência divina para se decidir a avançar…"

E cá está o tal sinal providencial alumiador das alimárias, perdão, dos aluminados - A tal sondagem da TVI!

- Quem é o "menino" calculista, quem é???

De qualquer modo sempre preferirei este cantamanhanas a Cavaco. Tem mais classe, mais cultura, mais conhecimentos, menos ressaibiamento, menos broeiro... Enfim nem que Cavaco viesse ao mundo em três encarnações, chegaria aos calcanhares de Marcelo.

Não quer dizer que vote em Marcelo. Não faz parte do conceito político que eu defendo para a vida social. Sou mais pela social democracia e muito menos pelos liberais, sulistas e elitistas.

Bem, Marcelo Rebelo de Sousa não é sulista! Dirão!
Pois, mas o pior é que também não sou pelos Calistos Elóis da modernidade!

No entanto sempre encontrarei uma vantagem para Marcelo como PR.
Em Belém terá sempre o Tejo bem perto para uns mergulhos!

Tone do Moleiro Novo

terça-feira, 15 de setembro de 2015

PAULO RANGEL versão II

Torno a não resistir!

Não é que o nosso flauteado Rangel, tendo subido ao estrado que sentiu cátedra, se saiu com esta!

“Alguém acredita que se os socialistas estivessem no poder haveria um primeiro-ministro e um banqueiro sob investigação?”,

Desde logo a afronta ao poder Judicial lançando a dúvida que sob a influência dos socialistas no poder, a Justiça deixaria de se exercer em toda sua plenitude e independência.

Depois poderia ser feita a pergunta em que patamar se quedaria a justiça com os socialistas no poder?
- Nos Secretários de Estado?
- Nos Directores Gerais?
- Nos balconistas dos bancos?

Outra pergunta que poderia ser feita;
- Até onde chegam os tentáculos da Justiça estando o PPD-PSD-CDS-PP  no poder?
- Ao Presidente da República?
- Ao Presidente de um qualquer Sindicato Bancário?
- Ao Presidente do Banco de Portugal?

Ao que parece Paulo Rangel não compreendeu a enormidade da patacoada e voltou:

Paulo Rangel: “Insisto. O ar é hoje bem mais respirável do que em 2009 e 2011”

“Podem dizer o que quiserem. Mas sob o ponto de vista do Estado de Direito o ar é hoje bem mais respirável”.


Esta é de cabo de esquadra! 

Quais são as ruas da amargura por onde a Justiça e o Estado de Direito anda para que o Primeiro Ministro se proponha, para os lesados do BES

 "Se não têm dinheiro para ir lá, (aos tribunais) eu organizarei uma subscrição pública para os ajudar a recorrer ao tribunal", 

Então para os lesados do BES o ar que dá acesso à Justiça não será assim tão respirável dado que para o obter tem agora necessidade de recorrer à caridade - Proposta de Primeiro Ministro!

Será para ir à AR LIQUIDO comprar umas garrafas de oxigénio para que o ar judicial seja mais respirável para os lesados do BES?

Há uma solução mais eficaz!

Utilizem o ar que se respira nos submarinos. Estes estão equipados com sistemas automáticos de purificação e renovação do ar que se respira. Pode ser que do do Estado de Direito também!

Tone do Moleiro Novo



quinta-feira, 2 de julho de 2015

PAULO RANGEL


OUTRO   LANÇADOR  DE  POEIRA

Em

http://www.publico.pt/opiniao/noticia/a-syrizacao-da-crise-1700503?frm=ult

Opinião 

A “syrização” da crise


Jean-Claude Juncker, que não hesitou em contrariar os membros mais ortodoxos do Eurogrupo e das grandes chancelarias

Unquote


Fantástico!
Este também é dos que acusa o syriza pelo estado a que a Grécia chegou!
Escamoteia que o syriza ganhou as eleições prometendo não aceitar a austeridade imposta aos Gregos.
E se outra coisa lhes é exigido, fora do seu compromisso, só têm um caminho.
Colocar a questão aos próprios Gregos.
E ir embora se as suas opções não forem aceites.
A isso chama-se democracia!
Parecida aliás com a daqueles que garantindo que era só uma questão de cortar nas gorduras e que, para convencimento das criancinhas, não iam mexer no subsídio de férias nem no décimo terceiro mês, ganharam as eleições  acabando no que se viu fazendo seu o programa da Troika.  E sem dar cavaco (ou deram?) a quem tinham assegurado o contrário!

Mas boa boa  é aquela da esquerda caviar que se passeia no Chiado!
Deve andar por aí uma direita, essa sardinha assada, que foi vista pela última vez naquela festa da fusão dos caminhos de ferro com as estradas!

Tone do Moleiro Novo

sexta-feira, 26 de junho de 2015

TERESA LEAL COELHO

Outra  personagem!


Teresa Leal COELHO

Ver em



 Quote
Entrevista
“O país criou muitos ricos, mas Passos Coelho nunca se deslumbrou com isso”
24/06/2015 - 07:02
Teresa Leal Coelho, vice-presidente do PSD, assegura que o primeiro-ministro “bateu o pé à troika” para que os sacrifícios “não fossem tão acentuados". Honrada por lhe chamarem “passista”, acusa António Costa de “incongruência” entre a gestão da Câmara de Lisboa e as propostas para o país.
Mais adiante
Em que é que o primeiro-ministro bateu o pé à troika?
Bateu o pé para que, apesar da dívida e dos pressupostos apresentados pelo PS à troika não estarem correctos, as medidas a adoptar o fossem de forma mais gradualista e por isso exigiu e conseguiu a flexibilização das metas do défice. Se não tivesse conseguido essa flexibilização, os sacrifícios teriam sido ainda mais acentuados.


UNQUOTE

- Bem ! Esta é demais!

Para quem fez do plano da Troika o seu programa de governo indo até para além da Troika, fê-lo batendo o pé!

- A dançar o fandango decerto!


Ou então o bailinho da madeira

- Ai bate o pé, bate o pé
- Três passinhos pr'a direita bate o pé. ( passinhos...direita. Não sei se estão a ber o trocadalho)

Vão ver que um dia destes ainda vão acusar o siriza e o  sipras  de terem copiado a firmeza do Coelho nas negociações com a troika!

lopesdareosa sempre leal ao coelho - Estufado de preferência